VOCABULÁRIO: Nova rubrica da newsletter da ESGRA

Prevenção de resíduos

“A prevenção de resíduos ocupa o lugar de topo na hierarquia europeia de gestão de resíduos, definida pela União Europeia. A prevenção, poderá dividir-se em 3 tipos: quantitativa (redução da quantidade) de resíduos produzidos; qualitativa (redução da perigosidade); diminuição de impactos ambientais ao longo do ciclo de vida.

No fundo, a ideia é que, mais do que reduzir, deve-se prevenir deitar fora alguma coisa, reduzir a quantidade de resíduos que são submetidos a recolha e transporte e reduzir os malefícios dos resíduos gerados. A redução de resíduos pode ser definida como o evitar que qualquer substância, material ou produto se torne lixo.” *

* Prevenção de Resíduos, Braval

Compostagem

“A compostagem é um processo natural de decomposição da matéria orgânica (restos de cozinha, da horta ou do jardim) realizado através de microrganismos que, na presença de oxigénio (processo aeróbio), transformam os bioresíduos num material designado por composto. O composto é “adubo natural” rico em nutrientes e ao ser incorporado em jardins, hortas ou floreiras melhora substancialmente a estrutura do solo.
A compostagem é um exemplo claro de Economia Circular, pois através da decomposição dos bioresíduos é possível obter um recurso “o Composto” que incorporado no solo permite o reinício de um ciclo natural!”*

* Lipor_Res2valhum – Manual Compostagem – Para uma boa gestão dos biorresíduos

Resíduo

“A noção de resíduo constitui uma designação que é em si mesma complexa e, de certo modo,
contraditória, (…).

Quando se fala em resíduos estamos, na realidade, a falar de todos os componentes do Universo. Todos os materiais são, foram ou serão resíduos, num determinado ponto e local do seu ciclo de vida, assim como, noutro ponto ou local, são, foram ou serão matérias-primas. Isto corresponde, afinal, às capacidades de adaptação às diferentes funções que terão de desempenhar e que conduzirão à permanência e evolução sustentada dos ecossistemas.
Poderá afirmar-se, sem qualquer hesitação, que tudo é resíduo ou matéria-prima, em função do momento e do local.”*

* Mendes, B. S., & Nunes, N. C. L. D. S. (2009). Resíduos: Gestão, Tratamento e sua Problemática em Portugal. (1st ed.) Lidel – Edições Técnicas Lda.

Separação de Resíduos e Recolha Seletiva

A separação de resíduos permite a sua reciclagem, proporcionando vantagens de carácter ambiental e económico, em particular a economia de energia, a poupança de matérias-primas e preservação de recursos naturais, a reintegração das embalagens no mercado, facilitando uma economia circular. A separação de resíduos permite igualmente a redução da quantidade de resíduos urbanos enviados para aterros sanitários ou para valorização energética.”*

“A recolha seletiva consiste no processo de recolha de resíduos colocados nos ecopontos e ecocentros, separados por tipo de material, de modo a que estes possam ser reciclados.”**

* RSTJ – Que vantagem tenho em separar resíduos?

** Câmara Municipal de Paredes – recolha seletiva